
Quando pensamos no Louco, sempre imaginamos uma alma inocente na beira de um precipício, pronta para dar um salto no desconhecido.
Alguns diriam que isso é “tolice”, daí seu nome, mas não seria maravilhoso se pudéssemos acessar essa inocência positiva? Aquela alma brincalhona e juvenil que reside em todos nós, a que não é sobrecarregada pela dúvida, experiência, limitações autoimpostas e medo.
A experiência de vida muitas vezes pode nos sobrecarregar. Embora a sabedoria seja valiosa e rica, algumas experiências de vida podem nos deixar evitando atividades e situações que podem ter nos causado dor ou terminado mal no passado. Enquanto evitamos cometer os mesmos erros, às vezes nos fechamos para novas experiências e assumimos que, porque algo terminou de certa forma anteriormente, a história está destinada a se repetir se seguirmos um caminho semelhante desta vez.
Aprender com os erros é importante se quisermos evitar pessoas e situações que nos machucam, mas é importante lembrar que, enquanto estamos sendo machucados, estamos aprendendo, crescendo e evoluindo.
O Louco não sente medo porque, como carta 0, ele está no início de sua jornada, ele não tem um referencial pelo qual medir suas experiências. Quando surgem oportunidades, ele faz escolhas com base no que quer fazer, não no que deve fazer para se proteger do que PODE acontecer.
Então, quando o Louco aparece em sua leitura, pode ser que você esteja sendo incentivado a evitar medos, explorar uma oportunidade e evitar criar uma energia de ‘profecia autorrealizável’ que pode atrair exatamente aquilo que você mais teme.